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O grande potencial da energia solar na Bahia |
Segundo a EPE, Empresa de Pesquisa Energética do Governo
Federal responsável por planejar, organizar e realizar as licitações e
leilões de energia pelo Brasil, na Bahia é onde se
concentra a maior parte dos projetos de geração e distribuição de energia
solar.
Hoje, o estado já registra mais de 150 projetos ligados ao setor e esse número segue crescendo. Mas por que há tanto interesse dos investidores em produzir energia solar na Bahia? Isso é o que você vai descobrir a partir de agora. Além disso, verá também quais áreas da economia são mais afetadas com esses projetos. Acompanhe!
Hoje, o estado já registra mais de 150 projetos ligados ao setor e esse número segue crescendo. Mas por que há tanto interesse dos investidores em produzir energia solar na Bahia? Isso é o que você vai descobrir a partir de agora. Além disso, verá também quais áreas da economia são mais afetadas com esses projetos. Acompanhe!
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Marcio Bezerra - CEO Pandora do Brasil |
Para o empresário Marcio Bezerra, idealizador do Projeto Sertão Solar, presidente-executivo da PANDORA
SOLAR (Pandora do Brasil), o que justifica a escolha do interior
baiano para a implantação de projetos solares e a instalação de grandes
geradores de energia fotovoltaica é o fato de que o estado oferece o maior
número de dias ensolarados no ano, em comparação com qualquer outro lugar do
Brasil. Além disso, os terrenos possuem uma topografia favorável a esse
tipo de projeto, já que muitas áreas são totalmente planas. A Bahia já
detém o maior parque de usinas de energia solar do Brasil. Com isso, a empresa
Pandora do Brasil (de Marcio Bezerra e Balotelli) investem em sistemas de
vendas e instalações de sistemas de Captação de energia do sol, convertendo em
energia elétrica.
Conheça as áreas que mais estarão obtendo vantagens com a energia
renovável:
Agricultura
Hoje, esse consumo é bem grande na agricultura.
O uso da energia solar é mais aplicado na irrigação, onde se exige um
maior consumo de eletricidade na produção agrícola. Sistemas de irrigação
tradicionais estão dando lugar a projetos de bombeamento de água que usam
apenas a energia produzida pelos painéis fotovoltaicos, a empresa Pandora do
Brasil inova e sai na frente com o Projeto Sertão Solar, que deverá levar água
e luz para as áreas mais carentes e seca do Nordeste. Assim, quando o sol nasce
o sistema liga automaticamente. O mesmo acontece quando o sol se põe,
desligando o sistema. Isso automatiza parte da produção e ajuda a irrigar o
solo durante os horários em que ele mais precisa.
Indústria
Além da agricultura, o setor industrial vem se beneficiando muito com a energia solar. Um exemplo disso são as fábricas de sorvete.
Ainda segundo Marcio Bezerra, no verão, a demanda é muito grande e a indústria consome muita eletricidade para manter os produtos congelados na temperatura ideal, o que gera altos custos para o negócio. Porém, com a energia solar, essas fábricas consomem a energia que precisam sem gastar tanto.
SETOR PÚBLICO
Prédios governamentais deverão também aderir aos projetos de geração e consumo da própria energia. O processo é lento, mas caminha para um futuro promissor. Isso não deverá acontecer apenas na Bahia, mas em todo o país, as empresas no ramo solar devem faturar acima de 1 Milhão em 2019, afirma Marcio Bezerra.
PRÉDIOS COMERCIAIS
Apesar de poucos prédios comerciais contarem com a energia limpa, seja criando o seu próprio sistema de geração, seja contratando o consumo de energia gerada por uma das usinas estabelecidas na região.
O mesmo deve acontecer com os prédios residenciais, à medida que os parques industriais se expandam e gerem mais energia.
Impacto ambiental gerado com a tecnologia
Ao usar energia solar, empresas comerciais, indústrias e agricultores podem substituir os geradores tradicionais por um sistema silencioso, limpo e de fácil mobilidade. Ou seja, deixam de usar um equipamento barulhento e que consome combustíveis fósseis, como o óleo diesel, eliminando a liberação de gases poluentes no meio ambiente.
Isso é importante, particularmente para trabalhar a imagem do negócio, uma vez que a sociedade exige que a responsabilidade socioambiental comece nas empresas.
Indústria
Além da agricultura, o setor industrial vem se beneficiando muito com a energia solar. Um exemplo disso são as fábricas de sorvete.
Ainda segundo Marcio Bezerra, no verão, a demanda é muito grande e a indústria consome muita eletricidade para manter os produtos congelados na temperatura ideal, o que gera altos custos para o negócio. Porém, com a energia solar, essas fábricas consomem a energia que precisam sem gastar tanto.
SETOR PÚBLICO
Prédios governamentais deverão também aderir aos projetos de geração e consumo da própria energia. O processo é lento, mas caminha para um futuro promissor. Isso não deverá acontecer apenas na Bahia, mas em todo o país, as empresas no ramo solar devem faturar acima de 1 Milhão em 2019, afirma Marcio Bezerra.
PRÉDIOS COMERCIAIS
Apesar de poucos prédios comerciais contarem com a energia limpa, seja criando o seu próprio sistema de geração, seja contratando o consumo de energia gerada por uma das usinas estabelecidas na região.
O mesmo deve acontecer com os prédios residenciais, à medida que os parques industriais se expandam e gerem mais energia.
Impacto ambiental gerado com a tecnologia
Ao usar energia solar, empresas comerciais, indústrias e agricultores podem substituir os geradores tradicionais por um sistema silencioso, limpo e de fácil mobilidade. Ou seja, deixam de usar um equipamento barulhento e que consome combustíveis fósseis, como o óleo diesel, eliminando a liberação de gases poluentes no meio ambiente.
Isso é importante, particularmente para trabalhar a imagem do negócio, uma vez que a sociedade exige que a responsabilidade socioambiental comece nas empresas.
A ideia do Projeto Sertão Solar é levar água e luz ao Homem do campo, que peleja a espera de dias melhores.
Viabilidade de implantação
Há alguns anos, usar energia solar era muito caro e inviável economicamente. Hoje, esse cenário mudou. As tecnologias utilizadas nos painéis fotovoltaicos evoluíram. Agora, elas são mais resistentes e acessíveis.
Em comparação com 2 anos atrás, o custo do investimento baixou cerca de 30%, se tornando mais atrativo. Se você comparar os últimos dez anos, pode perceber uma redução de até 70% nos custos.
Com isso, o uso da energia solar vem crescendo rápido no Brasil, não só pelas questões ambientais, mas por que, em breve, será mais barata que a convencional abastecida pela rede pública.
Influência da energia solar na geração de empregos
A partir do momento que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) fez a primeira concessão para a produção de energia fotovoltaica no estado baiano, no ano de 2016, mais e mais investidores interessados surgiram.
Com os projetos de investimentos em andamento, bancos abrindo consórcios solares, financiamentos de sistemas e incentivos do governo, os números de sistemas instalados devem aumentar para 20 mil até 2021.
Dessa forma, em Salvador, jovens empreendedores investem cada vez mais em capacitação para instalações das placas fotovoltaicas.
O objetivo é atender a demanda das próprias usinas, além de projetos menores, como prédios residenciais, comerciais e pequenas indústrias que desejam se tornar autossustentáveis energeticamente.
Por Elizeu Rosas
Viabilidade de implantação
Há alguns anos, usar energia solar era muito caro e inviável economicamente. Hoje, esse cenário mudou. As tecnologias utilizadas nos painéis fotovoltaicos evoluíram. Agora, elas são mais resistentes e acessíveis.
Em comparação com 2 anos atrás, o custo do investimento baixou cerca de 30%, se tornando mais atrativo. Se você comparar os últimos dez anos, pode perceber uma redução de até 70% nos custos.
Com isso, o uso da energia solar vem crescendo rápido no Brasil, não só pelas questões ambientais, mas por que, em breve, será mais barata que a convencional abastecida pela rede pública.
Influência da energia solar na geração de empregos
A partir do momento que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) fez a primeira concessão para a produção de energia fotovoltaica no estado baiano, no ano de 2016, mais e mais investidores interessados surgiram.
Com os projetos de investimentos em andamento, bancos abrindo consórcios solares, financiamentos de sistemas e incentivos do governo, os números de sistemas instalados devem aumentar para 20 mil até 2021.
Dessa forma, em Salvador, jovens empreendedores investem cada vez mais em capacitação para instalações das placas fotovoltaicas.
O objetivo é atender a demanda das próprias usinas, além de projetos menores, como prédios residenciais, comerciais e pequenas indústrias que desejam se tornar autossustentáveis energeticamente.
Política
Em um documento entregue ao Presidente da República Jair Bolsonaro, o
Ministério afirma que os subsídios às formas limpas de energia acabam pesando
no bolso do consumidor, pois encarecem as contas de luz.
O governo Bolsonaro deverá criar incentivos para a construção de
usinas de geração de energia solar, eólica e pequenas hidrelétricas. possibilidade
de mudanças regulatórias ainda em 2019, para remunerar o uso do fio da rede de
distribuição de energia elétrica está provocando uma corrida à geração
distribuída, quando o consumidor produz a própria eletricidade e pode fornecer
o excedente para a concessionária da própria região. Em junho de 2016, 4,4 mil
unidades consumidoras do país recebiam créditos por injetar no sistema mais do
que o consumido. Em agosto de 2018, o número saltou 1.168%, para 51,5 mil, em
novembro, eram 63,5 mil, alta de 23% em três meses. Do total, quase 90% dos
créditos são relativos à geração solar fotovoltaica.
Como pôde ver, a energia solar na Bahia não é só
uma tendência, é uma realidade que vem crescendo a passos largos. Se você tem
interesse em seguir esse caminho também, aproveite o momento para gerar uma boa
imagem da sua empresa e, de quebra, reduzir a conta de luz.
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