
O presidente Michel Temer negou nesta sexta-feira (23) que será candidato a reeleição e disse que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro não tem viés eleitoral.
“É uma jogada de mestre [a interevenção no Rio], mas não é eleitoral. Eu sou candidato a fazer um bom governo. Eu tenho dito reiteradamente que em política as circunstâncias é que ditam a conduta. Minhas circunstâncias ditam minha conduta […] Eu não vou ser candidato”, declarou o presidente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O chefe do Planalto também revelou que chegou a ser cogitada uma intervenção total no estado, mas que a ideia foi descartada por ser “uma coisa muito radical”. “Foi uma conversa que tivemos, mas logo foi descartada”, disse.
O decreto de intervenção federal na área de segurança foi assinado há uma semana. Com isso, o comando das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros será de responsabilidade do general do Exército Walter Sousa Braga Netto até 31 de dezembro deste ano.
As outras áreas da administração estadual continuam a cargo do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). Em caso de intervenção total, Pezão seria afastado.
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