
Lula e Bolsonaro
A indefinição sobre o candidato do centro na eleição presidencial não impede que os partidos adversários à candidatura de Lula e de Jair Bolsonaro tentem estancar o crescimento deles nas pesquisas. Algumas legendas querem criar uma onda de medo contra candidaturas populistas e carimbar esta marca nos dois. No pronunciamento de Natal, em cadeia de rádio e televisão, o presidente Temer condenou a prática. O prefeito João Doria (SP) também falou sobre isso e o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) atacou o tema no programa do PSD. O grupo político de Meirelles identificou, em pesquisas, que o chamado campo azul, que reúne antipetistas e anti-Bolsonaro, considera ambos radicais e populistas. Avaliou-se como fundamental Meirelles atacar a prática para se colocar como opção a quem os rejeita. No caso de Michel Temer, o recado foi direto para o PT. A equipe do presidente diz que, ao criticar o populismo, ele quis alfinetar o jeito petista de administrar o País.
Estadão
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