O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, vota por tornar réu o deputado federal José Guimarães, do PT Ceará. A decisão foi dada nesta terça-feira (12), durante julgamento na Segunda Turma do STF.
A Corte, no entanto, decidiu adiar a continuidade do processo para a próxima segunda-feira, após o ministro Dias Toffoli pedir mais tempo para analisar o caso.
O político é acusado de ter recebido propina em troca de ajuda na liberação de um empréstimo do Banco do Nordeste em 2011. Na época, a instituição era presidida por Roberto Smith, que completava 8 anos de gestão.
A operação financeira envolvia recurso de R$ 260 milhões. O dinheiro beneficiaria uma empresa para a construção de usinas eólicas na Bahia. De acordo com a PGR, o advogado de Guimarães também estaria envolvido no esquema.
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No site do Superior Tribunal Federal, a defesa de José Guimarães falou sobre o caso, reiterando que não há vantagem indevida. A defesa do parlamentar não nega o recebimento dos cheques, mas afirmou que José Guimarães apenas se prontificou a falar com o presidente do Banco do Nordeste para que recebesse Roberto Romano e os executivos da Engevix, não havendo qualquer ato de ofício de sua parte apto a configurar a solicitação e o recebimento de vantagem indevida.
O advogado de Guimarães também ressaltou que Romano exercia a atividade de lobista, que, embora ainda não regulamentada no Brasil, não é ilícita. Por esse motivo, o dinheiro que recebeu nessas condições é “limpo”, não podendo seu recebimento caracterizar o crime antecedente ao de lavagem de dinheiro, disse.
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